Centro de Ciências da Saúde O Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi muito lembrado por acolher o curso de Farmácia. “Farmácia só sabe fazer festa. Tem um ‘Farmaalgumacoisa’ a cada dois meses. É só falar no CT que vai ter festa da Farmácia na Ballare que é lotação esgotada só com o CT”, diz L. M. (CT). Para Denise Silva (CCNE), “na área de saúde só tem as ‘patys’, principalmente da Farmácia”.
Guilherme Bortolotto (CCNE) vê “todas sempre usando roupas de grife, sempre bem vestidas, salto alto. Dá a impressão que, alguma mulher, se quiser fazer Farmácia, tem que ser gostosa. A maioria delas dá a impressão de ser ‘perua’”.
Para Lucas Silveira (CCR), “o pessoal da Odontologia e da Medicina anda de nariz em pé”. Ele acredita que o motivo seja a dificuldade de entrar nos cursos. “Já Fisioterapia, Farmácia e Enfermagem têm bastante mulher e festa, então todo mundo curte”, acrescenta ele.
L. M. (CT) vê os acadêmicos de Medicina e Odontologia da mesma forma: “são seres superiores, tem o dom da vida e da morte. Quando se apresentam, falam primeiro que fazem Medicina, depois o nome. Vi pouquíssimas vezes alguém da Medicina almoçando no RU”. Já o pessoal da Odontologia “acha o máximo sair vestidos de pai de santo na rua e aquela mochila de plástico branca. Acham-se os mais bonitos e que fazem o curso mais legal da Universidade”.
O estereótipo negativo do pessoal da Medicina é compartilhado por C. S. (CCS). “Não generalizando nem nada, mas a grande parte do pessoal da Medicina tem uma cabeça muito fútil. As gurias se vestem como se fossem para o Absinto todos os dias de aula: roupas arrumadas, saltos altos e cabelos impecáveis. Entre os colegas têm briguinhas para ver quem tira nota mais alta e muita concorrência”.
Outros estudantes fizeram definições mais genéricas, como R. T. (CAL), que afirma que “só sabem falar dos próprios cursos, parece o único assunto do mundo”. Para Fabio da Silva (CCNE), a imagem que o CCS lhe passa “é de um povo mais sério, que passa de malinha na mão e usando sapatos e roupas brancas”.
A. S. (CCS) vê as pessoas do centro como “bitoladas e egoístas”. Ela diz que, como tem muitas meninas, “vira uma disputa pela roupa mais bonita e na realidade ninguém está preocupado em sair dali sabendo alguma coisa. A gente percebe isso pela falta de interesse, principalmente, em ir em busca de algumas coisas que faltam no currículo, por exemplo”.
“As mulheres geralmente são linha dura”, diz A. C. (CE) “Não dão muito acesso ao cara, a não ser que ele faça engenharia”. Da maneira que ele vê o centro, acredita que as meninas “geralmente conversem sobre pagode, sobre o corte de cabelo, sobre o estágio que elas vão fazer, se vai ser no hospital tal, se a clínica que elas vão atuar vai ter um médico bonitão para olhar para elas e dizer ‘oh, como você é bonita, mas seu trabalho é muito bom também’”.
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Karina Dacol – karinaurora@yahoo.com.br
5º semestre/jornalismo
1/7/2008
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