Para encontrar a saída da depressão

A depressão traz um prejuízo significativo na vida funcional do indivíduo.
Foto: Divulgação

Quem nunca se sentiu para baixo em algum momento da vida? Pois é, de vez em quando todos passam por momentos ruins, mas quando a tristeza e a falta de energia tornam-se constantes, é hora de ponderar. Será o momento de procurar ajuda profissional?

É muito importante não confundir tristeza com depressão. Para a psicóloga do setor psicossocial da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e coordenadora do Núcleo de Apoio ao Estudante (Änima) da UFSM, Luciane Pozobon, a tristeza por si só não é sinal de depressão. “Há dias que estamos mais tristes, em outros mais alegres”.

A depressão traz um prejuízo significativo na vida funcional do indivíduo. Pode ser diagnosticada pela gravidade, cronicidade e persistência dos sintomas na vida do indivíduo. Ela é uma doença como outra qualquer, e merece ser tratada como tal.

Luciane diz que, no caso dos acadêmicos, os sintomas depressivos aparecem geralmente quando os alunos chegam à universidade e se deparam com um novo ambiente em que precisam ter maior autonomia. Na universidade, o acadêmico precisa dar conta das novas obrigações e das exigências do curso, que são muitas.

Assim, as causas de depressão muitas vezes estão relacionadas a eventos psicossociais estressores (saída da casa dos pais, briga com namorado (a), excesso de cobranças). Tudo isso gera um sentimento de desamparo e tristeza. O aluno não consegue sair desse quadro sozinho, apenas com seus recursos internos. Com isso, às vezes esse aluno desorganiza-se, entra em conflito, podendo ocorrer depressão, assim como síndrome do pânico e ataques de ansiedade.

Os sintomas da depressão clássica são variados. A pessoa não sai de casa, apresenta alterações do apetite e do sono, não tem motivação, chora freqüentemente e, em alguns casos, apresenta irritabilidade. Para que se configure como depressão esses sintomas devem estar presentes quase todos os dias, na maior parte desses dias e por um período mínimo de duas semanas. Além disso, devem trazer um prejuízo significativo no seu funcionamento pessoal e acadêmico.

De um modo geral, Luciane avalia que a maior parte dos estudantes apresenta, eventualmente, sintomas depressivos (tristeza, desânimo, insônia, apatia, agitação, falta de alegria, diminuição ou aumento de apetite, insônia ou aumento de sono, falta de desejo sexual). Mas nem por isso pode ser considerado que tenham um transtorno depressivo.

Atendimento psicológico da UFSM

Aline Wappler – alinewappler@gmail.com
5º semestre/jornalismo
8/7/2008

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