Quando ficar ‘apurada’ é complicado Ir ao banheiro quando estamos no campus é, na maioria das vezes, uma dificuldade. Principalmente se você for, assim como eu, do sexo feminino. Mais ainda se você, assim como eu, não é professor – porque os professores têm um banheiro só deles, com papel higiênico e trancado a chave. Nesta semana, o Unidiversidade aborda o tema ‘banheiros do campus’ sob a ótica de quem os usa em maior número: os alunos
Algumas instalações sanitárias até que são ‘legais’. Mas não são a ponto de nos ‘convidarem’ a sentar confortavelmente nas suas patentes. Papel é item de luxo. Sabonete, idem. Ambos eu só encontrei algumas vezes nos toaletes do prédio da reitoria. Assim, carregar na mochila um rolo de papel higiênico se torna prática indispensável para os acadêmicos da UFSM que não querem se ver em uma situação complicada e desesperadora.
Quem precisar usar o banheiro feminino do prédio 21, mais precisamente o que fica na parte do curso de Comunicação Social, se depara, há meses, com dois vermes esmagados na parede da última cabine. Nesse mesmo toalete, uma poça de café permaneceu intocada em cima da cadeira que as estudantes usam para colocar a bolsa enquanto escovam os dentes por várias semanas. Já os do prédio 74 são bem mais limpos – mas também são bem mais numerosos.
Entretanto, não considero cabível me deslocar até a reitoria ou ao prédio 74 apenas com o fim de usar o toalete. Geralmente, o que eu faço é ‘segurar’ e esperar até a hora de ir embora e usar o meu vaso sanitário.
Ontem, o 5° semestre de Publicidade e Propaganda lançou, por meio da disciplina de Agência I, a campanha "Atitude de estrela também é manter o ambiente limpo". O objetivo é a conscientização das usuárias da preservação dos banheiros da FACOS, lembrando-as, por exemplo, de puxar a descarga e de não deixar fios de cabelos nas pias.
Acredito que as pessoas que usam os banheiros não colaboram para que eles se mantenham limpos. Mas como manter limpo um banheiro que não recebe uma boa faxina há tanto tempo? Desde que entrei no curso, não lembro de ter visto a instalação sanitária em questão limpo de fato. Além disso, o prédio oferece dois vasos sanitários para moças de um curso com três habilitações. Assim fica difícil, tanto para nós, usuários, quanto para os responsáveis pela limpeza.
Karina Dacol – karinaurora@yahoo.com.br
5º semestre/jornalismo
8/7/2008
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