Resíduos especiais agora têm destinação adequada na UFSM  Laboratório do CCS conta com coleta dos resíduos especiais.
Foto: Letícia de la Rue
Os diversos laboratórios da UFSM, espalhados pelos Centros e pelos Hospitais Universitário e Veterinário, geram muitos resíduos que podem ser nocivos às pessoas e ao meio ambiente. Materiais infectantes, medicamentos, objetos cortantes, vacinas usadas, produtos químicos, entre outros resíduos de risco, não possuíam um acondicionamento adequado. Esta situação começou a mudar desde agosto do ano passado, quando foi aberta uma licitação para contratar uma empresa especializada em destinar estes resíduos especiais.
A UFSM assinou o contrato com a RTM Resíduos Especiais Ltda, que é desde então responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos especiais. Segundo a assistente administrativa da Prefeitura da Cidade Universitária, Andréia Lima, a empresa contratada tem de estar de acordo com a legislação (municipal, estadual e federal) vigente. Ela determina os meios adequados de coleta, acondicionamento e disposição final de resíduos especiais para que não ocorra a contaminação das pessoas que entram em contato com eles e nem do meio ambiente.
Os setores da Universidade incluídos no contrato são: o Hospital Veterinário, o Hospital Universitário (HUSM), o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro de Ciência Rurais (CCR), o Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), e também a Prefeitura da Cidade Universitária. A Prefeitura é responsável pelo recolhimento das lâmpadas fluorescentes de toda a instituição.
No contrato, estão especificados os tipos de resíduos gerados em cada setor e a quantidade deles produzida. Para cada um destes setores foi designado um co-gestor. O co-gestor trata do gerenciamento dos resíduos especiais do seu setor. Ele dá orientações às diferentes unidades do setor sobre como dever ser feito o recolhimento do material para a posterior coleta da empresa.
Antes de ser firmado este contrato, a Universidade não possuía nenhum programa de recolhimento dos resíduos especiais, os quais eram muitas vezes jogados fora em pias. Com o atual contrato, é possível dar um destino mais correto e sustentável a estes resíduos.
A empresa contratada faz a coleta pela universidade em dias determinados. Feito isto, fica responsável por dar o destino adequado a cada um dos diferentes tipos de resíduo. Também é responsabilidade da empresa fornecer o material para o recolhimento dos resíduos dentro de cada setor, como sacos plásticos e caixas com identificação.
A co-gestora do CCS, Vera Pagliarin, considera que, com a implantação desse método de coleta, a conscientização das pessoas em relação aos cuidados com o meio ambiente melhorou muito. “Antes a gente errava um técnica e despejava na pia, agora não, tem os locais identificados pra separar tudo para a coleta”.
O contrato com a RTM Resíduos Especiais Ltda termina em agosto, quando será aberta uma nova licitação. Neste momento um novo levantamento de dados acerca dos resíduos especiais produzidos na UFSM está sendo feito. Há setores que precisam ser incluídos e mudanças que devem ser realizadas no contrato.
De acordo com a assistente administrativa Andréia, este foi o primeiro contrato do gênero firmado na Universidade. Agora estão sendo feitos os ajustes necessários para que esta segunda contratação fique mais de acordo com a realidade da Instituição.
Legislação sobre o gerenciamento de resíduos perigosos
Classificação dos resíduos
Letícia de la Rue – leticia_rue@yahoo.com.br
5º semestre/jornalismo
10/5/2008
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