A prevenção ainda é válida

Quando se chega à vida acadêmica, há quem diga que certos assuntos e responsabilidades antes observados à distância, passam a ter uma maior proximidade. É assim com as decisões profissionais, agora com interesses já bem delimitados, com discussões políticas acerca de assuntos que realmente nos envolvem, com burocracias que antes não tínhamos que observar, e pode se dizer que é assim também com as drogas.

Como integrantes de um pólo de conhecimento, como são caracterizadas as universidades, é interessante observar o Projeto Prevendroga, da UFSM, que adotou o conhecimento científico, seu método de aprendizado acadêmico, para atingir seu público alvo. O projeto, que trabalha com palestras, acredita que o conhecimento sobre o assunto, o esclarecimento sobre como é causada a dependência e o que ela gera, é a base da prevenção. Totalmente válido.

Estamos em um momento onde não é mais julgável se a prevenção ajuda ou não, ou se a legalização mudaria os índices de violência. Está mais próximo que isto. Faz parte do nosso cotidiano, está em cada noticiário de TV, jornal que se lê ou amigo que passa por situações adversas causadas pela dependência. Por mais que para alguns nada do que é dito é ouvido, sempre há alguém que muda seu modo de agir pelos sistemas de prevenção.

No momento que se está em uma universidade, onde se absorve culturas das mais variadas e a proximidade com drogas acontece, por mais distante que fosse antes, é o momento de se agir de maneira responsável. Utilizar-se desse maior conhecimento como maneira de ajuda, de complemento para a prevenção. É preciso acreditar que algumas situações ainda podem ser mudadas e devem começar aqui, bem perto.

Claudia Lawisch – claudia_lawisch@yahoo.com.br
5º semestre/jornalismo
24/6/2008

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