Uma experiente e jovem repórter

Marilice Daronco considera-se persistente e teimosa.
Foto: Divulgação

Marilice Daronco é santa-mariense e se formou em 2003. Aos 26 anos, ela já apresenta um invejável roteiro de trabalho. Trabalhou como assessora de imprensa, repórter de TV, de rádio e de jornal impresso. Depois de uma rápida experiência como subeditora, voltou para a assessoria de imprensa, mas logo em seguida quis retornar à reportagem. Atualmente, assume a responsabilidade da editoria de geral do Diário de Santa Maria.

A nossa ‘prata da casa’ considera-se uma pessoa bastante persistente e teimosa. Ela justifica a teimosia como sendo mais uma marca de motivação e estímulo. Para ela, isso “ajuda bastante no jornalismo, porque quando alguém diz um não, eu ganho um motivo a mais para correr atrás das coisas”.

Segundo Marilice, a experiência no campo de trabalho jornalístico seria como uma espécie de receita de bolo, a qual devemos cultivar as medidas e os componentes com certo carinho para não fazer feio. “Aprendi que misturando uma dose de boa-vontade, com umas gotinhas de paciência e tratando bem as pessoas a gente pode conseguir muita coisa boa no dia-a-dia do jornalismo”.
Também para Marilice não se pode pensar em exercer a função sem contar com o prazer da profissão: “Sabe aquele frio que dá na barriga quando você sai para fazer a primeira pauta? Pois é, sinto até hoje cada vez que eu saio para a rua”.

Em relação às primeiras lembranças de Marilice sobre o jornalismo, foi o contato com o rádio que a impressionou. Ela se recorda que ouvia as fábulas transmitidas na Rádio Universidade. Uma vez ouviu um vozeirão narrando a historinha da formiguinha e falou para sua mãe que “quando crescesse também queria entrar naquela caixinha”. Após alguns anos de estudo, já no primeiro semestre do curso de jornalismo, começou a trabalhar na Rádio Universidade e descobriu que aquele vozeirão tinha nome: era Roberto Montagner, atual coordenador de Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria.

Esta repórter do Diário de Santa Maria, que já trabalhou vinte horas por dia, diz que não consegue ficar desligada da tomada por muito tempo. Reflete sobre o curso de Comunicação Social como sendo o lugar no qual se aprende a dar os primeiros passos, sem os quais seria impossível caminhar hoje. Ao escrever qualquer matéria, Marilice se lembra de duas pessoas que a ajudaram a crescer: os professores Rondon e Jorge. “Na minha cabeça fico ouvindo a cobrança de ambos: ‘Tem certeza que esse é o melhor lead? Você verificou todas as informações? Sinceramente eu esperava mais, belinha!’”, lembra Marilice.

Esta busca pelo melhor tornou seu trabalho mais eficaz. Marilice pensa sempre em fazer uma reportagem para que o leitor ligue no dia seguinte, seja para elogiar ou levantar o ponto de vista dele sobre o assunto. O jornal é, para ela, sempre um desafio.

Edilce Brum
7º semestre/jornalismo
29/4/2008

Laboratório de Jornalismo Digital III
Universidade Federal de Santa Maria
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