Rótulos: salve-se quem puder

Rivalidade entre os cursos é evidenciada pelos estereótipos
Foto: Karina Dacol

A imagem. Esse é o primeiro parâmetro para julgar, mesmo que inconscientemente, uma pessoa desconhecida. É o que salta aos olhos. Nessa situação, ninguém vê a personalidade e o caráter, que se evidenciam apenas em contatos mais profundos. Concluir por meio da aparência que uma pessoa é simpática, autêntica, ‘com’ ou ‘sem’ personalidade parece impossível. Pessoas são muito mais complexas e não podem ser resumidas apenas por adotar um jeito de vestir-se ou ser.

Toda loira é burra. Toda ‘paty’ é superficial. Todo roqueiro é drogado. Todo cientista é louco. Todo rico é metido. Todo pobre é ignorante. Todo homem que se cuida é gay. Esses são apenas alguns rótulos determinados socialmente que, normalmente, generalizam a condição de um pequeno grupo dentro do todo.

Aqui na UFSM não é diferente. As pessoas de determinado curso ou centro são comumente estereotipadas. Como os alunos da UFSM vêem uns aos outros com base nos centros onde estão seus cursos?

Os depoimentos foram ouvidos de alunos de todos os oito centros da Universidade. O que se pediu aos entrevistados foi a maneira como eles vêem as pessoas dos diferentes centros, independente do convívio e da verdade, já que o que se queria era o estereótipo de fato. O estudante de dois cursos - um do CT e outro do CCSH – Samuel Pelisser diz que, “querendo ou não, são rótulos que são dados baseados só na imagem, mas que não devem servir de parâmetro para o que a pessoa é”. Essa idéia é compartilhada por todos.

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Karina Dacol – karinaurora@yahoo.com.br
5º semestre/jornalismo
1/7/2008

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