Prevendroga traz informações à comunidade sobre drogas Zuleica (esq.) e Liliane (dir.) representando o Prevendroga em Congresso.
Foto: Divulgação
No Projeto Prevendroga, acadêmicos da UFSM realizam palestras sobre drogas em escolas de 1º e 2º graus de Santa Maria. O objetivo é levar para esses jovens estudantes informações sobre o uso indevido de drogas.
Violeta Brandão Saldanha fundou o Prevendroga em 1998, no Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFSM. Desde então, um número expressivo de alunos da UFSM das áreas de saúde humana (Fisioterapia, Farmácia, Medicina, Odontologia e Enfermagem) e saúde animal (Veterinária e Zootecnia) já passou pelo projeto. Hoje, ele é coordenado pela professora Liliane de Freitas Bauermann e apenas estudantes de Medicina atuam nele.
Segundo Violeta, o principal objetivo do Prevendroga é ajudar na prevenção primária e secundária do uso indevido de drogas psicotrópicas. Segundo ela, a prevenção primária – muito difícil de se realizar por diversos motivos – é evitar até a experimentação da droga. A prevenção secundária tenta impedir ou minimizar o uso destas substâncias.
Para atingir esses objetivos, o Prevendroga transmite informações sobre drogas para as escolas na forma de palestras. Violeta fala que a pretensão é levar o conhecimento técnico-científico aprendido na UFSM para os jovens, o qual “acreditamos ser a base para qualquer outro tipo de ação preventiva”.
Antes de fazer as palestras, os alunos participantes do Prevendroga têm um período de capacitação, em que são realizados seminários temáticos, atualização bibliográfica e discussões.
Geralmente são as escolas que entram em contato com a equipe do Prevendroga para marcar uma data para as palestras. Alguns exemplos de locais visitados são a Escola Coronel Pilar e o Projeto Soldado-Cidadão, no quartel do antigo 7º Batalhão de Infantaria Blindada (BIB). Ainda foram realizadas palestras no SESI para familiares da AAPECAN (Associação de Amparo às Pessoas com Câncer) e na Igreja Adventista, para o seu grupo de jovens.
A estudante do 6º semestre de Medicina, Thaís Reginatto Nietsche, avalia que o Prevendrogas tem retornos positivos. “A gente sai de lá [da escola] sabendo que o conhecimento deles a respeito do tema que a gente aborda, que é a prevenção de drogas, está bem maior. Muitas dúvidas que eles tinham foram esclarecidas. Acho que esse é o principal retorno”.
Zuleica Tabarelli, atuante também no projeto, destaca que o Prevendroga conta com muitos colaboradores de fora da UFSM. “A Universidade não tem muros fechados. Ela abre a porta para quem quiser colaborar”.
“O Prevendroga é uma gota”, define Violeta. “A gente sabe que uma semente foi plantada, certamente. Acreditamos que essa semente possa germinar e dar resultados mais adiante”.
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Natália Flores – nataliflores@gmail.com
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