Sobre o tratamentoNo início dos anos 80, acreditava-se que o tratamento deveria ser iniciado com drogas mais fracas. Com o tempo, descobriram que o vírus desenvolvia uma maior resistência aos tratamentos futuros.
Hoje, opta-se por um tratamento mais intenso logo no início. Em 85, a novidade era o AZT, uma droga usada sozinha no combate a AIDS, sem dosagem e intervalos adequados. Após alguns meses, o vírus desenvolvia resistência e o quadro se agravava.
Estima-se que, aproximadamente, 600 mil pessoas vivem com HIV e AIDS no país. Número que permanece estável desde 2000. Em relação ao número de pacientes em tratamento com anti-retrovirais, 170 mil pessoas realizam o tratamento no país, menos de 1/3 dos infectados.
A distribuição de remédios no Brasil é assegurada pela Lei nº 9.313/96. O país é pioneiro quando o assunto é a distribuição gratuita dos medicamentos no tratamento da AIDS.
Previna-seUse camisinha
O preservativo, ou camisinha como é mais conhecido, é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/AIDS e contra outras doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, a camisinha não é 100% segura, pois pode rasgar.
Use somente camisinhas feitas de látex (borracha) e dê preferência às que já são lubrificadas. Não utilize óleos, geléias, vaselinas, pois podem enfraquecer a borracha e causar o rompimento da camisinha.
Como usar
Verifique se a borracha se adaptou corretamente ao pênis, ereto (ou duro). Faça compressão ao desenrolar e colocar a camisinha para expelir o ar e deixe um espaço na ponta para permitir que estique durante a relação sexual e possa armazenar o esperma. (Não desenrole a camisinha para depois colocá-la no pênis). Para retirá-la, faça-o antes do pênis perder a ereção e com cuidado para não vazar.
Gravidez sem risco
A mulher grávida pode transmitir o HIV para o filho, durante a gestação, no momento do parto ou na amamentação.
Caso uma mulher soropositiva queira engravidar é importante que ela procure orientação médica especializada, pois existem formas de reduzir o risco de transmissão para o bebê.
Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do HIV. Em caso de resultado positivo, deve ser orientada sobre os seus direitos e os de sua criança, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, controlando assim a doença e prevenindo a transmissão do HIV para o seu filho.
Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas
Não compartilhar objetos perfuro-cortantes que entrem em contato direto com o sangue, principalmente seringas.
Caso estes objetos não sejam descartáveis é recomendável que se faça uma esterilização simples (fervendo, passando álcool ou água sanitária). Mas, procure utilizar apenas seringas e agulhas descartáveis.
Não receba doações sem o teste de HIV
Evite receber doações de sangue e derivados, esperma ou órgãos que não tenham sido testados para o HIV.
Fontes: www.aids.gov.br e www.aidsbrasil.com
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