Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

Hospital Universitário de Santa Maria

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Logomarca

Interpretação do símbolo

Quando estávamos decidindo o símbolo que representaria o núcleo, a Zuca (Adriana Rodrigues) insistiu que usássemos um "bichinho" para não passarmos uma idéia muito policialesca.

Como a coruja já era utilizada por outros núcleos, o Alexandre sugeriu o quero-quero por ser a “Sentinela dos Pampas".

Passamos a idéia para a assessoria de comunicação do HUSM, que desenvolveu a logomarca.

Na nossa interpretação epidemiológica o quero-quero é um bicho que gosta do seu chão, mas voa alto, está de olho em tudo e sempre pronto para dar o alarme. Se precisar tomar uma atitude, tem esporões para isso.

Além disso, o quero-quero povoa os campos da nossa universidade e também é símbolo da UFSM.

Para explicar melhor, chamamos alguém que realmente entende do assunto. O texto abaixo e a ficha descritiva do próximo item foram retirados do livro "Aves da Microbacia Hidrográfica do Rio Ibicuí-Mirim" de Gilberto Toniolo Deprá e Robson Disarz (no prelo):

"O quero-quero é uma ave símbolo do Rio Grande do Sul, sendo respeitada e querida por todos os gaúchos. De plumagem humilde, pouco chamativa, possui um penacho que eriça quando está em alerta. Tem um grito forte, que lembra o seu nome, e o usa para chamar a atenção de quem se aventura em seu território. É uma ave valente e demonstra isso em vôos rasantes, ocasião em que expõe os esporões em suas asas, que, feito pontas de lanças, intimidam seus inimigos.

É tida como \'Sentinela dos Pampas\', pois o alarido de seus gritos permite que o homem do campo perceba com antecedência a chegada de gente ou bicho.

Esta ave encontra-se presente em todos os rincões do estado, e até mesmo em algumas áreas urbanas, fazendo parte do cotidiano de todos nós.

Quem criou cercas e aramados,
Não conhecia o vôo das aves,
Nem as distâncias percorridas pelo vento
Nem tão pouco sabia,
Que arames podem restringir percursos
Mas jamais diminuem os anseios
Da alma dos homens.
Os quero-queros sabem disso,
E por isso revoam divisas,
Alinhavam fronteiras
E semeiam... LIBERDADE.

(Gilberto Toniolo Deprá)”

Ficha de classificação

CHARADRIIFORMES Huxley, 1867
CHARADRIIDAE Leach, 1820
Vanellus chilensis (Molina, 1782)
Quero-quero

Tamanho: 37 cm.
Descrição: A plumagem de machos e fêmeas é idêntica, apresentando o dorso cinza-pardo e uma extensa mancha negra ventral, que se estende da fronte até o peito. O ventre é branco. Possui um característico penacho nucal preto. A íris e as patas são vermelhas. O bico é vermelho com a ponta negra. Apresenta em cada asa, um esporão vermelho que se destaca quando o indivíduo assume uma atitude de defesa.
Habitat: Campos, banhados e capinzais. Encontrados sempre no chão, nunca empoleirados.
Alimentação: Principalmente de insetos que são capturados no solo.
Nidificação: Ninhos pouco elaborados e construídos numa rasa depressão no solo, completamente exposta. Às vezes forrado com capim ou gravetos secos. Põem normalmente três a quatro ovos de coloração oliváceo e manchas escuras.

Voltar

Hospital Universitário de Santa Maria
Universidade Federal de Santa Maria
Website construído utilizando o Assistente Web - CPD/2004