Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

Hospital Universitário de Santa Maria

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Notícias

28/06/2010

Descentralização do SINAN

Em 28 de junho de 2010 a Responsável pela Vigilância Epidemiológica da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, Enfa. Lourdes B. Farinha e o Coordenador do Projeto de Implantação do NVEH-HUSM, MD Sanitarista Carlos André Aita Schmitz, realizaram a instalação do aplicativo SinanNet versão 4.0 nos computadores do NVEH-HUSM. Com esse passo o NVEH torna-se o primeiro núcleo hospitalar do estado a receber a descentralização do SINAN.
Num primeiro momento as fichas de notificação individual continuarão sendo digitadas pela equipe da Vigilância Epidemiológica Municipal e ao NVEH caberá verificar, através do banco de dados descentralizado regularmente pelo município, se todas as notificações foram corretamente digitadas, colaborando desta maneira com a qualidade dos dados.
Ao mesmo tempo a equipe do NVEH iniciará o treinamento para a digitação das fichas de forma a, num futuro próximo, desonerar o município da digitação e do fechamento das notificações relativas ao HUSM, que hoje representam mais de 55% de todas as notificações do município de Santa Maria.

08/03/2010

Boletim dos casos notificados, no HUSM, por Influenza A (H1N1) em 2009

Em 21 de junho de 2009, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar – NVEH - do Hospital Universitário de Santa Maria notificou o primeiro caso grave do país com diagnóstico posteriormente confirmado para Influenza A (H1N1), conforme laudo laboratorial recebido em 24/6/09. Após 37 dias de internação, dos quais 31 em UTI, a paciente de 15 anos, procedente da cidade de São Gabriel, obteve alta hospitalar às 14 horas do dia 28/7/09.

De 21/6 a 29/12/09, data do último caso suspeito notificado, foram realizadas 130 notificações de casos suspeitos (26 em junho, 51 em julho, 44 em agosto, 06 em setembro, nenhum em outubro, 1 em novembro e 2 em dezembro), a maioria com conduta clínica para coleta e análise de material. Deste total, 60 passaram por internação hospitalar, sendo 23 em UTI. Dos pacientes internados, 21 eram do sexo masculino e 39 do sexo feminino (8 gestantes). Dos 13 óbitos registrados, 8 tiveram diagnóstico confirmado, 4 não confirmados e 1 aguarda laudo laboratorial.
Dos 79 laudos recebidos dos laboratórios de referência, 44 apresentaram resultado positivo e 35 tiveram resultado negativo.

Elieser Schmitz,
Responsável pela Secretaria do NVEH.

19/08/2009

Nota nº 40 sobre Influenza A(H1N1)

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar informam que se encontram internados no HUSM 11 pacientes: 9 com suspeita de infecção por Influenza A(H1N1) e 2 pacientes com diagnóstico confirmado.

Desses, quatro estão internados em UTI Adulto e um em UTI RN. Os demais se encontram em leitos de isolamento.

Um paciente que estava internado, desde o dia 09/08/09, obteve alta hospitalar, porém mais um paciente foi internado, mantendo-se o número de internações.

As condições clínicas dos pacientes não serão repassadas, dada a necessidade de envolvimento da equipe com os atendimentos e com o monitoramento dos casos.

O NVEH informa que desde o dia 22 de junho efetuou 96 notificações de casos suspeitos por infecção de Influenza A(H1N1), 26 em junho, 51 em julho e 19 notificações em agosto, sendo que, do total geral, 84 casos receberam conduta para coleta e envio de material para análise.

Três resultados foram recebidos ontem à tarde, dois negativos e um positivo, sendo este de um paciente que internou em 23/07/09 e foi a óbito em 04/08/09, totalizando em 5 os óbitos confirmados por Influenza A(H1N1) até o momento. Quatro óbitos ainda aguardam o resultado laboratorial.
Dos resultados recebidos até o momento, ou seja 50: 28 tiveram confirmação de diagnóstico e 22 resultados foram negativados.

O NVEH repassa aos médicos plantonistas vinculados à CCIH os resultados dos exames, assim que os recebe da 4ºCRS.

14/08/2009

Nota nº 37 sobre Influenza A(H1N1)

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar informam que se encontram internados no HUSM 12 pacientes: 11 com suspeita de infecção por Influenza A(H1N1) e 1 paciente com diagnóstico confirmado.

Desses, quatro estão internados em UTI Adulto e um em UTI RN. Os demais se encontram em leitos de isolamento.

Três pacientes internados obtiveram alta ontem à tarde, dia 13/08.

As condições clínicas dos pacientes não serão repassadas, visto a necessidade de envolvimento da equipe com os atendimentos e com o monitoramento dos casos.

O NVEH informa que desde o dia 22 de junho efetuou 93 notificações de casos suspeitos por infecção de Influenza A(H1N1), 26 em junho, 51 em julho e 16 notificações em agosto, sendo que, do total geral, 82 casos receberam conduta para coleta e envio de material para análise.

Nenhum resultado de diagnóstico laboratorial de caso suspeito foi recebido hoje. Dos resultados recebidos até o momento, ou seja 44; 26 tiveram confirmação de diagnóstico e 18 resultados foram negativados. Os demais resultados são de pacientes que já deram alta ou não ficaram internados.

O NVEH repassa aos médicos plantonistas vinculados à CCIH os resultados dos exames assim que os recebe da 4ºCRS.

28/07/2009

1ª paciente grave internada no HUSM com suspeita de infecção por Influenza A(H1N1) recebeu alta

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar informam que a primeira paciente grave internada no HUSM com suspeita de infecção por Influenza A(H1N1), que teve o diagnóstico confirmado em 24/6/09, obteve alta hospitalar hoje (28/07/09), às 14 horas.

A adolescente de 15 anos, procedente da cidade de São Gabriel, ficou internada na UTI do HUSM no período de 21/06/09 a 22/07/09 e, após, foi removida para leito.

O NVEH parabeniza toda a equipe hospitalar, em especial à CCIH, UTI e corpo médico de infectologistas; 4ª CRS; Secretaria de Município da Saúde e de Vigilância em saúde e demais órgãos envolvidos no cuidado e atenção à paciente.

24/07/2009

Influenza A(H1N1)

O NVEH informa que desde o dia 22/6/09 efetuou 70 notificações de casos suspeitos por infecção de Influenza A(H1N1), sendo que, desses, 61 casos receberam conduta para coleta e envio de material para análise. Até o presente momento somente 21 resultados foram recebidos, sendo que 12 casos foram confirmados (incluindo os três óbitos) e 09 casos negativados.

O NVEH repassa aos médicos responsáveis pela CCIH os resultado dos exames assim que os recebes da 4ºCRS.

05/03/2009

Novas instalações do NVEH

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar – NVEH do HUSM está em novo espaço. Após um intenso trabalho de equipe e com o apoio da direção do HUSM e da Reitoria, o NVEH passou a ocupar a sala da antiga biblioteca setorial do HUSM. Já é o terceiro espaço físico ocupado pelo núcleo desde a sua criação e, provavelmente, não será o último, pois novos avanços estão previstos.

Fundado em março de 2007, o NVEH foi instalado inicialmente em uma pequena sala de 10m², cedida pelos colegas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH. Mesmo com as dificuldades iniciais, houve um aumento de 64% no número de notificações em relação ao ano de 2006. No início de 2008, foi a vez do Serviço de Radiologia colaborar com a equipe, emprestando a sala que hoje abriga o projeto RUTE.

Isso representou um aumento de área para 20m², possibilitando um aumento de equipe e de atividades, pois o núcleo passou a abrigar o Observatório de Violência e a participar em duas das três comissões de análise de óbitos do HUSM.

A mudança para a sala atual, no final de 2008, trouxe um aumento de área para 50m² e uma considerável melhoria da qualidade do ambientes de trabalho, pois os dois espaços anteriores não contavam com janelas.

Além disso, a equipe participou ativamente na definição dos móveis e equipamentos necessários ao setor, que foram adquiridos com verba repassada pela Reitoria.

O reflexo no trabalho foi imediato, com um aumento de mais de 100% no número de notificações de 2008 em relação a 2006, com isso o HUSM passou a ser a maior unidade notificadora de Santa Maria, assumindo mais de 45% de todas as notificações do município.

O novo espaço físico também possibilitou ao NVEH ceder espaço para receber a Gerência de Risco, coordenada pela MD Tânia Resener.

Isso somado à mudança da CCIH para a sala vizinha e a proximidade com o Serviço de Saúde e Segurança do Trabalhador coloca os vários serviços de vigilância do HUSM num mesmo espaço físico, otimizando a lógica de trabalho e caminhando em direção à criação da Coordenação de Vigilância em Saúde – COVISA.

03/03/2009

NVEH avalia a vacinação da febre amarela

A inclusão de Santa Maria na área de risco para febre amarela e a maneira como as notícias foram veiculadas pela mídia ocasionaram uma demanda massiva pela vacina, que, inicialmente, foi ofertada apenas no HUSM e na Secretaria de Saúde. Das 13.000 doses aplicadas até o início do mês de março, 11.800 (90%) foram aplicadas no mês de janeiro, num ritmo de 500 a 800 pessoas vacinadas por dia.

Para vencer a sobrecarga inesperada, a equipe da Sala de Vacinas do HUSM organizou o processo de trabalho com a ajuda das colegas de enfermagem do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar – NVEH e do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalhador – SSST, de forma a atender a procura na Sala de Vacinas ao mesmo tempo em que enviava equipes avançadas para todas as unidades do HUSM e Centros da UFSM.

Segundo a enfermeira Marta Mozzaquatro, responsável pela Sala de Vacinas,
a situação só foi normalizada após 19 de janeiro, com a abertura de novas frentes de vacinação em Santa Maria e em outros municípios da área de risco, fazendo com que, a partir de fevereiro, o volume diário caísse para 15-20 aplicações, encerrando o mês com mais 1.200 doses aplicadas.

No que diz respeito ao diagnóstico, o NVEH também participou do processo transmitindo as instruções normativas, repassadas pelo Estado, de forma a orientar a atuação dos profissionais do Pronto Socorro e do Laboratório de Análises Clínicas, além de elaborar um mapa como ferramenta de auxílio ao reconhecimento de pacientes provenientes dos municípios da área de risco.

Quanto à cobertura vacinal, estima-se que a grande maioria dos servidores do HUSM e da UFSM encontre-se imunizada e, segundo dados da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, até o dia cinco de março, 191.721 doses foram aplicadas em Santa Maria. Dado o alarme gerado, resta saber quantas destas pessoas realmente pertenciam ao grupo prioritário para vacinação: pessoas que residam ou circulem em áreas rurais.

É importante ressalvar que a vacina não é inócua e as contra-indicações devem ser respeitadas, principalmente, nos casos de pacientes que apresentem algum quadro febril agudo, estejam com o sistema imune comprometido, tenham alergia à proteína do ovo, à eritromicina ou à canamicina (antibióticos) ou tenham recebido a vacina há menos de 10 anos, havendo também contra-indicação para gestantes.

12/01/2009

Febre amarela - HUSM pede calma

Segundo a enfermeira Marta Mozzaquatro, mais de 500 pessoas procuraram a Sala de Vacinas do HUSM na manhã de segunda-feira do dia 12/01/2009, sobrecarregando o serviço. A inclusão do município de Santa Maria na área de vacinação da febre amarela e as notícias veiculadas pela mídia causaram incerteza na população, ocasionando uma procura massiva e uma urgência desnecessária pela vacina.

O coordenador de implant. do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do HUSM, Carlos André Aita Schmitz, informa que o último relato da febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942. Os casos registrados no Rio Grande do Sul são casos de febre amarela silvestre, transmitidos para humanos, de primatas (em geral, bugios), através de vetores (mosquitos) que só existem em áreas rurais. O vetor da febre amarela urbana (mosquito Aedes aegypti) nunca teve nenhuma ocorrência registrada nas 280 armadilhas espalhadas pelo município de Santa Maria.

Existe estoque de vacina suficiente para todos, portanto não há motivo para urgência. A prioridade de vacinação deve ser dada para pessoas que residam ou transitem somente nas áreas rurais dos municípios da área de risco (ver mapa da área de risco e lista de municípios em: http://www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=servicos&cod=22246).

Funcionários da UFSM que irão trabalhar no vestibular e alunos que irão prestar prova, devem evitar a vacinação até o fim do vestibular, pois existe a possibilidade de reação à vacina, podendo haver prejuízo no desempenho no concurso. O cronograma de vacinação ordenada para todos os centros da UFSM está em fase final de elaboração e será oportunamente divulgado.

A vacina tem validade de 10 anos, logo, pessoas que já se vacinaram e ainda estão dentro deste período não devem ser revacinadas, sob risco de reação vacinal grave.

A vacinação é contra-indicada nas seguintes situações:

• Menores de nove meses;
• pessoas com doenças febris agudas;
• estados de imunodepressão- os pacientes com leucemias, linfomas, câncer generalizado, ou aqueles em uso de cortico-esteróides em esquemas imunodepressores (2mg/kg/dia de prednisona durante duas semanas ou mais, em crianças ou dose correspondente de outros glicocorticóides) ou
• submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, antimetabólicos);
• pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida;
• pessoas com história de hipersensibilidade a proteína do ovo e outros derivados de galinha;
• o Ministério da Saúde contra–indica a vacinação em gestantes, exceto em situações de emergência epidemiológica (municípios com ocorrência de casos).

29/09/2008

Campanha da rubéola continua

O Ministério da Saúde deu continuidade à Campanha de Erradicação da Rubéola e SRC nos estados onde a meta de 95% não foi alcançada (o RS atingiu 84%, até o momento).
Segundo a chefe da Sala de Vacinas do HUSM, Marta Mozzaquatro, as equipes de vacinação continuam trabalhando tanto no HUSM quanto itinerantemente pela UFSM. Os números até 29/09/08 são os seguintes:

Mulheres de 20 a 29 anos: 1.995, de 30 a 39 anos: 251

Homens de 20 a 29 anos: 1.692, de 30 a 39 anos: 176

Total: 4.114

26/09/2008

O NVEH marcou presença no Epi 2008

A equipe do NVEH participou do XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia em Porto Alegre com a apresentação de dois trabalhos orais e dois pôsteres. Além disso o vice-diretor clínico do HUSM, Alexandre Vargas Schwarzbold ministrou o curso pré-congresso “Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis em Ambiente Hospitalar”.
Em breve estaremos postando as apresentações e os pôsteres em produção científica.

16/09/2008

Vigilância da Paralisia Flácida Aguda / Poliomelite

Representando a Macrorregional Sul o vice-Diretor Clínico do HUSM, infectologista Alexandre Vargas Schwarzbold e a Responsável Técnica pelo NVEH Enfª Verginia Rossato, participaram de curso de Capacitação sobre a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas/ Poliomielite, promovido pelo MS, que se realizou em Vitória/ES nos dias 11 e 12 de setembro.
A recomendação da OMS para o monitoramento da poliomielite nos países onde a doença encontra-se erradicada (vírus selvagem) é a instituição de um Sistema de Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), que deve ter um alto grau de sensibilidade e especificidade, ou seja, depende fundamentalmente da participação dos profissionais responsáveis pelo atendimento.
O monitoramento para a erradicação da poliomielite é feito a partir da vigilância das paralisias agudas. Por isso, todo caso de deficiência motora aguda e flácida em menores de 15 anos deve ser imediatamente notificado e seguido de investigação epidemiológica em até 48 horas da notificação, além da coleta adequada de uma amostra de fezes (não é um simples EPF) até o 14º dia do inicio do déficit motor; e da realização de revisita em 60 dias do inicio da deficiência motora.

Em caso de dúvida entre em contato com o NVEH.

12/09/2008

Campanha da rubéola é prorrogada

Segundo o Diário do Grande ABC (http://home.dgabc.com.br):

"O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira a prorrogação da campanha de vacinação contra a rubéola em 11 Estados do País: Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Pará, Amapá, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Mesmo sem receber a recomendação do ministério, o Distrito Federal também decidiu prorrogar o prazo. A campanha, que terminaria hoje, vai se estender até a próxima sexta (19).

Com isso, o ministério espera sensibilizar homens e mulheres de 20 a 39 anos que ainda não foram imunizados. Até o momento, mais de 52,4 milhões de brasileiros (75% da meta nacional de 70 milhões) foram vacinados.

Em São Paulo e Rio de Janeiro, a Saúde atribui a baixa adesão à campanha à alta concentração da população. No Rio Grande do Sul, os motivos seriam climáticos, enquanto na região Norte as distâncias e dificuldade de transporte impediram as pessoas de irem aos postos. No Distrito Federal, 76,32% dos moradores de 20 a 39 anos já foram vacinados e a meta foi ampliada para 95%."

04/09/2008

NVEH tem novo endereço de correio eletrônico

Caros colaboradores

Devido a limitações de espaço de armazenamento no servidor de correio eletrônico da UFSM, estamos criando um novo endereço de correio eletrônico para o NVEH:

nveh.husm@yahoo.com.br

Apesar do antigo endereço permanecer em uso, pedimos que as mensagens ao NVEH sejam preferencialmente enviadas para este novo endereço.

04/09/2008

Números da campanha da rubéola

Segundo a Enfª Marta Mozzaquatro, responsável pela Sala de Vacinas do HUSM, até o momento, foram vacinadas 3.809 pessoas com a seguinte distribuição:

SexoFaixa etáriaQuantidade
Feminino20-291.868
30-39201
Sub-Total2.069
Masculino20-291.599
30-39141
Sub-Total1.740


04/09/2008

VACINE-SE

Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola e SRC no Brasil
2008


Por que vacinar?

Você sabia que entre 2006 e 2007 ocorreu um surto de rubéola no Brasil, com 8.564 casos, sendo que, destes, 161 foram em mulheres grávidas, resultando em 17 casos de Síndrome da Rubéola Congênita - SRC?
Você sabia que a SRC, além de causar cegueira e surdez, também pode provocar malformações cardíacas e neurológicas?

Antes da introdução da vacina contra a rubéola nos programas de imunização, surtos da doença ocorriam a cada 3-6 anos. Com a implantação da vacinação na infância, a circulação do vírus foi reduzida, mas, infelizmente, não foi eliminada.

Quais os objetivos da campanha?

A Campanha 2008 tem como alvo a população de 70 milhões homens e mulheres, entre 20 e 39 anos de idade, com o objetivo de esgotar a totalidade de suscetíveis, interrompendo a circulação do vírus da rubéola no país.

Como está sendo utilizada a vacina dupla viral, também se está atingindo aqueles que, dentre os adultos, ainda são suscetíveis ao sarampo, consolidando a estratégia de eliminação desta doença no país.

Além da interrupção da transmissão endêmica do vírus no Brasil, espera-se alcançar a meta de eliminação da rubéola e SRC estabelecida para a região das Américas para o ano de 2010.

Qual o período da campanha?

A campanha ocorrerá de 9 de agosto a 12 de setembro de 2008, em postos de vacinação de todo o país.

Na UFSM, em razão do calendário letivo, a partir de 9 de agosto, uma equipe fixa iniciou os trabalhos na Sala de Vacinas do HUSM, funcionando das 8h às 13h, de segunda a sexta-feira. Esta equipe funcionará durante todo o período da campanha, até 12 de setembro de 2008.

Com o início do semestre letivo na UFSM, uma equipe já está atuando junto aos usuários do Restaurante Universitário enquanto outra percorre os centros universitários.


Quem deve receber a vacina?

Toda a população masculina e feminina, dos 20 aos 39 anos, independente de já ter recebido a vacina ou de já ter tido a doença.

Quem não deve receber a vacina?

Existem poucas e simples contra-indicações para a vacina e qualquer dúvida pode ser esclarecida pela equipes de vacinação.

Basicamente, não podem receber a vacina:

• mulheres grávidas (embora não exista nenhum relato de problemas na gestação nos 27.350 casos de gestantes vacinadas inadvertidamente, na região das Américas);

• pessoas com antecedente de reação alérgica à vacina;

• pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida (uso de medicação imunossupressora ou casos de AIDS sintomática).

Pessoas com estado gripal, febre ou portadores assintomáticos do vírus HIV, podem receber a vacina sem nenhum problema. O mesmo vale para pessoas que estejam amamentando ou que convivam com gestantes ou com pessoas imunossuprimidas.

Ajude a erradicar este vírus: Vacine-se

22/08/2008

NVEH participa de evento estadual em Santa Cruz do Sul

A equipe do NVEH participou de mesa redonda no 2º SIMPÓSIO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SANTA CRUZ DO SUL e 1º ENCONTRO GAÚCHO DE NÚCLEOS HOSPITALARES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, organizado pelo Núcleo Hospitalar de epidemiologia do Hospital Santa Cruz.

O HUSM estava representado pelo vice-diretor clínico Alexandre Vargas Schwarzbold e o Estado pela Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Marilina Bercini.

Na ocasião, juntamente com os núcleos de vigilância do Hospital Nossa Senhora da Conceição e do Hospital Santa Casa de Rio Grande, o NVEH do HUSM expôs a experiência local de implantação para representantes de núcleos de todo o Estado.

O evento proporcionou grande aproximação entre os núcleos do estado e a possibilidade da realização, em colaboração, de um evento gaúcho de Vigilância em Saúde.

04/08/2008

NVEH, Sala de Vacinas e Serviço de Saúde e Segurança do Trabalhador – SSST do HUSM participam da Campanha Nacional de Erradicação da Rubéola e SRC

4/8/8 - Devido ao grande contingente de pessoas a serem imunizadas na campanha e ao curto espaço de tempo (9/8/8 a 12/9/8), vários serviços do HUSM estão colaborando com o Serviço de Vigilância Epidemiológica – SVS da Secretaria de Município da Saúde.

Na UFSM, a equipe da Sala de Vacinas do HUSM organizou e pôs em prática a campanha sendo auxiliada pelas enfermeiras do NVEH e do SSST.

O NVEH participou, na forma de apoio logístico, na etapa de planejamento tanto da campanha municipal quanto da universitária. Para tanto, e utilizando ferramentas de geoprocessamento, o núcleo conseguiu calcular o quantitativo populacional na faixa de 20 a 39 anos para cada bairro da cidade e para cada centro universitário.

No que diz respeito ao Município, isso foi possível através do cruzamento de cada um dos 244 setores censitários do IBGE com a nova distribuição de bairros de Santa Maria (o mesmo foi feito para os distritos rurais), o que permitiu o cálculo da população de cada bairro através dos dados do Censo 2000 (atualizados pela taxa de crescimento populacional), com a produção de um mapa temático

Para a UFSM o trabalho foi bem mais fácil já que a instituição mantém dados informatizados e atualizados de todos os alunos e servidores. Portanto, bastou tabular os dados fornecidos pelo Centro de Processamento de Dados e pela Pró Reitoria de Assuntos Estudantis.

Com os dados em mão (80.000 pessoas no Município e 14.000 pessoas na UFSM) o SVS e a Sala de Vacinas puderam planejar a quantidade de insumos necessários à campanha.

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