Imunologia

CCS - Departamento de Microbiologia e Parasitologia - Prédio 20 - Sala 4222

Imunofluorescência

Nos testes de imunofluorescência são empregados conjugados constituídos de Ac ou Ag ligados covalentemente a moléculas reveladoras denominadas fluorocromos.

Os fluorocromos são moléculas que absorvem luz em comprimento de onda baixo e elevada energia e emitem luz em comprimento de onda maior, de menor energia, fenômeno conhecido como fluorescência.

Nas técnicas de imunofluorescência, a leitura final do ensaio é realizada em microscópio de flluorescência, composto por fonte de luz de alta intensidade, filtros de excitação para o fluorocromo e filtros-barreira que removem interferentes e garantem a transmissão eficiente da luz emitida.

Dentre os reagentes e insumos utilizados nas reações de imunofluorescência destacam-se:

1. anticorpos marcados, obtidos de preparação purificadas de gamagloulinas de elevada especificidade, monoclonais ou policlonais;
2. antígenos ou amostras fixados à lâmina de microscopia, que deve ser de sílica (vidro) não-fluorescente e de espessura mínima;
3. uso de glicerina alcalina, cujo pH de 8,5 determina a máxima intensidade na emissão de fluorescência, para montagem da preparação sob lamínulas finas;

Quanto aos tipos de imunofluorescência temos a direta para detecção do antígeno diretamente na amostra, e a indireta para detecção de anticorpos utilizando um anticorpo antiimunoglobulina.

Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Universidade Federal de Santa Maria
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